sábado, 30 de março de 2013

A História do Vaticano



Lagos, 26 de Março de 2013
sobre A História do VATICANO
Fala-se e escreve-se sobre o Vaticano como se fosse o que tem vindo a acontecer com as outras Igrejas: os responsáveis pela Igreja pedem aos órgãos municipais do país onde querem construir a sede um terreno de uma determinada superfície, que seja gratuito para a dita Igreja e mais uma série de concessões, as que for possível obter e depois faz-se a construção do edifício e espaços com donativos e outras fontes de receitas que chegam de toda a parte, cedidos pelos membros dessa Igreja. A partir deste conhecimento, falam e comentam sobre o Vaticano e a Igreja Católica que têm uma origem completamente diferente.
Acontece que a história do Vaticano começa no século IV, com as Cruzadas e a doação de territórios por parte de Imperadores e reis como recompensa pela coragem e bravura destes religiosos militares na defesa dos Lugares Santos como aconteceu com tantos e tantos nobres e está na origem de tantos países, incluindo Portugal.
Durante mais de mil anos, desde o Imperador Carlos Magno (século IX) o Vaticano, na altura chamado Estados Pontifícios ou Estados da Igreja, tem um território que abrangia a maioria dos Estados do centro da Península Itálica, incluindo a cidade de Roma e partes do sul da França. Era um Estado formado por um conglomerado de territórios que permaneceu como Estado independente de 752 a 1870, cuja capital era Roma e era governado por um Papa.
Durante o processo de unificação da Península Itálica, foi o Estado - Vaticano – que foi cedendo territórios para que a Itália existisse como país. É a Itália que recebeu do Vaticano e não o Vaticano que recebeu da Itália como querem fazer crer.
A 13 de Março de 1871, o rei Vítor Emanuel II, da Itália e o Papa Pio IX concordaram com a criação da cidade do Vaticano atual, (as leis de garantia), no território de Roma que passou a capital da Itália e o compromisso de o Papa permanecer como Chefe de Estado do Vaticano como compensação pelos territórios cedidos para a unificação da Itália,
Contudo esta situação, denominada Questão Romana, não foi bem aceite pelos católicos de todo o mundo e só terminou em Fevereiro de 1929, quando o presidente da Itália, Benito Mussolini e o Papa Pio XI assinaram o Tratado de Latrão, pelo qual a Itália reconhece a soberania da Santa Sé sobre a cidade do Vaticano, sede da Igreja Católica, declarado Estado soberano, neutro e inviolável, como temos Luxemburgo, Mónaco, Liechenstein, ... Este tratado também concede uma indemnização financeira ao Vaticano pela sua perda de territórios devido à unificação da Itália e a Itália aceita a religião católica como sua religião oficial. Em 1947, a República Italiana ratifica novamente este tratado com uma Concordata.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o Estado do Vaticano seguiu uma política de neutralidade como Portugal, Suíça, Suécia, … durante o pontificado do Papa Pio XII. Apesar de Roma ter sido ocupada pelas tropas nazis alemãs a partir de 1943 e pelos Aliados em 1944, o Estado do Vaticano nunca foi ocupado por ter exactamente escolhido uma posição de neutralidade.
Em 1978, a Concordata entre o Vaticano e a Itália foi reformulada para que o catolicismo deixasse de ser a religião oficial da Itália, para que o Estado de Itália não tivesse religião oficial, fosse leigo.
Atualmente o Estado do Vaticano é a sede da Igreja Católica romana e situa-se na margem ocidental do rio Tibre, no centro ocidental de Roma. Em 2006, contava com cerca de 932 habitantes. A cidade é rodeada por muralhas medievais e renascentistas, com excepção da parte sudeste, onde se localiza a Praça de S. Pedro. Das seis entradas, só três, a Praça do Arco dos Sinos, a fachada da Basílica de S. Pedro e a entrada para os museus do Vaticano, estão abertas ao público. Por detrás das muralhas, existe a nação-miniatura que tem uma área de 0, 44 km2. O edifício mais imponente é a Basílica de S. Pedro, construída durante o século IV e reconstruída no século XVI, considerada a Sé dos 700 milhões de católicos de todo o mundo.
A vida cultural declinou muito desde a Renascença, altura em que os Papas eram os patronos das artes italianas. Os museus do Vaticano contêm os frescos de Michelangelo Buonarroti na Capela Sistina, uma das maiores atracções turísticas da cidade. A Biblioteca inclui uma colecção valiosíssima de manuscritos das eras pré-cristã e cristã. O Palácio do Vaticano é um dos maiores do mundo e contém valiosas colecções de obras de arte.

BIBLIOGRAFIA

História do Vaticano – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Vaticano - História do Mundo

O Vaticano a sua História


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