Lagos,
20 de Março de 2013
sobre
A Igreja Católica
Qualquer
Igreja/organização tem três vertentes, apesar de se falar apenas
numa: tem a vertente espiritual, tem o património
religioso que alimenta o espírito e a alma e tem a vertente
temporal e nenhuma delas pode ser descurada. A vertente
espiritual é a sua missão apoiada no património religioso;
a vertente temporal é o sustento e a segurança dos que trabalham na
Igreja e a ajuda a quem necessita.
Também
a Igreja Católica tem estas três vertentes e dois milénios de
vida.
A
vertente espiritual, apoiada no património religioso, é a sua
missão cujo mandato recebeu de Jesus Cristo antes da Sua Ascensão
aos céus "Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide e
fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo
quanto vos tenho transmitido. Sabei que Eu estarei sempre
comvosco!" (S. Mateus 28, 18-20).
A
vertente temporal tem a ver com as necessidades de alimento,
vestuário, abrigo, educação, ... que todos nós que cá vivemos
temos independentemente de sermos crentes, ateus ou agnósticos; os
católicos não são diferentes "O trabalhador merece o seu
salário."(S. Lucas 10, 7). Além desta perspectiva, ainda há
a perspectiva da ajuda e apoio aos pobres, necessitados "Judas
Iscariotes tinha a bolsa" (S. João 13, 29), isto é, Judas foi
escolhido para administrador dos bens da comunidade. Acredito
que os bens que iam sendo doados à comunidade não eram todos
vendidos imediatamente e que, a partir de certo momento, era mais
razoável conservar os bens e ir vendendo as colheitas e assim
fazendo face às despesas que iam surgindo, pois havia muita gente
para alimentar, vestir, ... Após a Ascensão de Jesus Cristo aos
céus, a Igreja passou a reger-se de outra forma, não entregando
todos os seus bens à comunidade, mas sim dando à comunidade segundo
as necessidades e as suas posses "Os discípulos, cada qual
segundo as suas posses, resolveram então enviar socorros aos
irmãos da Judeia (...)." (Actos dos Apóstolos 12, 29) Contudo
havia uma outra perspectiva "desse alguma coisa aos pobres"
(S. João 13, 29). A perspectiva da caridade,
isto é, da esmola, do apoio, do auxílio a quem precisa e do que
precisa seja indivíduo, família, novos, velhos, comunidades, ...
Atualmente temos a ONG 'Ajuda à Igreja que Sofre' e muitos mais
movimentos caritativos e missionários. Queremos sempre que os
gestores sejam bons gestores e que no fim de cada mandato o
património seja superior ao património que havia no início do
mandato. Nos tempos de crise é sempre mais difícil. Passados dois
milénios, temos confiança que o património da Igreja Católica já
tenha a segurança e a firmeza de um carvalho, apesar de as despesas
fixas serem enormes e enormes serem as despesas extraordinárias.
Acredito que é um património gerido com ética, transparência,
benevolência, ... segundo os valores cristãos.
A
vertente Património Religioso é a vertente da arte, da beleza da
arte também muito bela na transmissão do louvor a Deus e na
transmissão da glória de Deus a cada um de nós que se sente
deslumbrado e maravilhado perante tanta beleza que nos transmite Deus
e a Sua Família. É uma outra perspectiva da evangelização que
tanto nos apoia e que expressa muito mais do que as palavras. Estas
ficam sempre aquém. O património religioso da Igreja Católica é
um bem desta, mas é também património da humanidade, pois seja
quem for que o queira pode dele aproximar-se e encher-se da sua
espiritualidade que tão imensamente nos enriquece. A Igreja
primitiva já usava os frescos nas paredes para assim fazer
compreender melhor o que as palavras não conseguiam exprimir. Claro
que escolhiam os que tinham mais qualidades para desenhar e pintar.
Trata-se de um bem tão valioso que não tem preço, mas que se
gasta muito para a sua manutenção, conservação e restauro.
Acredito
que em todas estas vertentes é preciso preservar a dignidade:
a dignidade de Deus e toda a Sua Família, a dignidade do ser humano,
a dignidade da Eucaristia. Dignidade não tem nada a ver com soberba.
Jesus Cristo foi sempre muito digno!
Lagos,
20 de Março de 2013
sobre
A Igreja Católica
Qualquer
Igreja/organização tem três vertentes, apesar de se falar apenas
numa: tem a vertente espiritual, tem o património
religioso que alimenta o espírito e a alma e tem a vertente
temporal e nenhuma delas pode ser descurada. A vertente
espiritual é a sua missão apoiada no património religioso;
a vertente temporal é o sustento e a segurança dos que trabalham na
Igreja e a ajuda a quem necessita.
Também
a Igreja Católica tem estas três vertentes e dois milénios de
vida.
A
vertente espiritual, apoiada no património religioso, é a sua
missão cujo mandato recebeu de Jesus Cristo antes da Sua Ascensão
aos céus "Foi-me dado todo o poder no Céu e na Terra. Ide e
fazei discípulos de todos os povos, baptizando-os em nome do Pai,
do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a cumprir tudo
quanto vos tenho transmitido. Sabei que Eu estarei sempre
comvosco!" (S. Mateus 28, 18-20).
A
vertente temporal tem a ver com as necessidades de alimento,
vestuário, abrigo, educação, ... que todos nós que cá vivemos
temos independentemente de sermos crentes, ateus ou agnósticos; os
católicos não são diferentes "O trabalhador merece o seu
salário."(S. Lucas 10, 7). Além desta perspectiva, ainda há
a perspectiva da ajuda e apoio aos pobres, necessitados "Judas
Iscariotes tinha a bolsa" (S. João 13, 29), isto é, Judas foi
escolhido para administrador dos bens da comunidade. Acredito
que os bens que iam sendo doados à comunidade não eram todos
vendidos imediatamente e que, a partir de certo momento, era mais
razoável conservar os bens e ir vendendo as colheitas e assim
fazendo face às despesas que iam surgindo, pois havia muita gente
para alimentar, vestir, ... Após a Ascensão de Jesus Cristo aos
céus, a Igreja passou a reger-se de outra forma, não entregando
todos os seus bens à comunidade, mas sim dando à comunidade segundo
as necessidades e as suas posses "Os discípulos, cada qual
segundo as suas posses, resolveram então enviar socorros aos
irmãos da Judeia (...)." (Actos dos Apóstolos 12, 29) Contudo
havia uma outra perspectiva "desse alguma coisa aos pobres"
(S. João 13, 29). A perspectiva da caridade,
isto é, da esmola, do apoio, do auxílio a quem precisa e do que
precisa seja indivíduo, família, novos, velhos, comunidades, ...
Atualmente temos a ONG 'Ajuda à Igreja que Sofre' e muitos mais
movimentos caritativos e missionários. Queremos sempre que os
gestores sejam bons gestores e que no fim de cada mandato o
património seja superior ao património que havia no início do
mandato. Nos tempos de crise é sempre mais difícil. Passados dois
milénios, temos confiança que o património da Igreja Católica já
tenha a segurança e a firmeza de um carvalho, apesar de as despesas
fixas serem enormes e enormes serem as despesas extraordinárias.
Acredito que é um património gerido com ética, transparência,
benevolência, ... segundo os valores cristãos.
A
vertente Património Religioso é a vertente da arte, da beleza da
arte também muito bela na transmissão do louvor a Deus e na
transmissão da glória de Deus a cada um de nós que se sente
deslumbrado e maravilhado perante tanta beleza que nos transmite Deus
e a Sua Família. É uma outra perspectiva da evangelização que
tanto nos apoia e que expressa muito mais do que as palavras. Estas
ficam sempre aquém. O património religioso da Igreja Católica é
um bem desta, mas é também património da humanidade, pois seja
quem for que o queira pode dele aproximar-se e encher-se da sua
espiritualidade que tão imensamente nos enriquece. A Igreja
primitiva já usava os frescos nas paredes para assim fazer
compreender melhor o que as palavras não conseguiam exprimir. Claro
que escolhiam os que tinham mais qualidades para desenhar e pintar.
Trata-se de um bem tão valioso que não tem preço, mas que se
gasta muito para a sua manutenção, conservação e restauro.
Acredito
que em todas estas vertentes é preciso preservar a dignidade:
a dignidade de Deus e toda a Sua Família, a dignidade do ser humano,
a dignidade da Eucaristia. Dignidade não tem nada a ver com soberba.
Jesus Cristo foi sempre muito digno!
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