sábado, 30 de janeiro de 2016

25-01-2016 » Homilia Papa Francisco na Festa da Conversão de São Paulo Apóstolo

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica de São Paulo Fora dos Muros
segunda-feira, 25 de Janeiro de 2016
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 "Eu sou o menor dos apóstolos [...] porque persegui a Igreja de Deus. Mas pela graça de Deus, sou o que sou e a sua graça para comigo não foi frustrada em mim " (1 Coríntios 15: 9-10). Assim Paulo resume o significado de sua conversão. Esta que aconteceu após o encontro fulgurante com Jesus ressuscitado (cf. 1 Coríntios 9: 1) na estrada de Jerusalém a Damasco, não é principalmente uma mudança moral, mas uma experiência transformadora da graça de Jesus e, ao mesmo tempo, o apelo para uma nova missão: a de anunciar a todos aquele Jesus, a quem antes perseguia, hostilizando os seus discípulos. Nesse momento, de facto, Paulo entende que entre Jesus eternamente vivo e os seus seguidores há uma união real e transcendente: Jesus vive e está presente neles e eles vivem n’Ele. A vocação para ser apóstolo não se fundamenta nos méritos humanos de Paulo que se considera "insignificante" e "indigno", mas na infinita bondade de Deus que o escolheu e lhe confiou o ministério.
Uma compreensão semelhante ao que aconteceu na estrada para Damasco é testemunhada por São Paulo também na Primeira Carta a Timóteo: "Agradeço a Cristo Jesus, nosso Senhor, que me fez capaz, confiou em mim e me entregou este ministério; a mim que antes era um blasfemo, um perseguidor e um insolente. Mas Deus teve misericórdia de mim porque eu não sabia o que fazia, pois estava longe da fé; no entanto, a graça de nosso Senhor transbordou em mim assim como a fé e o Amor que têm a sua origem em Cristo Jesus "(1: 12-14). A misericórdia superabundante de Deus é a única razão, na qual se funda o ministério de Paulo e é, ao mesmo tempo, o que o apóstolo tem de anunciar a todos.
A experiência de São Paulo é semelhante à das comunidades, às quais o apóstolo São Pedro dirige a sua Primeira Carta. São Pedro dirige-se aos membros de comunidades pequenas e frágeis, expostas à ameaça de perseguições e aplica-lhes os títulos gloriosos atribuídos ao Povo Santo de Deus: "geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo conquistado para Deus "(1 Pt 2: 9). Para esses primeiros cristãos, como actualmente para todos nós, baptizados, é motivo de conforto e de admiração constante saber que fomos escolhidos para fazer parte do projecto de salvação de Deus, posto em prática por Jesus Cristo e a sua Igreja. "Senhor, porquê exactamente eu?" "Porquê nós?". Alcançamos aqui o mistério da misericórdia e da escolha de Deus: o Pai ama todos e a todos quer salvar e, por isso chama alguns, "conquistando-os" com a Sua Graça, para que, através deles, o seu Amor possa chegar a todos. A missão de todo o Povo de Deus é proclamar as maravilhas do Senhor, a primeira missão do Mistério Pascal de Jesus Cristo, por meio do qual já passámos das trevas do pecado e da morte ao esplendor da vida nova e eterna ( cf. 1 Pd 2, 10).
À luz da Palavra de Deus que escutámos e que nos guiou durante esta Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, realmente podemos dizer que todos os crentes em Jesus Cristo são "chamados a proclamar as maravilhas de Deus" (cf. .1 Pedro 2: 9). Mas além das diferenças que ainda nos separam, reconheçamos com alegria que na origem da vida cristã, há sempre um apelo, cujo autor é o próprio Deus. Nós podemos avançar no caminho para a plena comunhão visível entre os cristãos não só quando nos aproximamos uns dos outros, mas sobretudo na medida em que nos convertemos ao Senhor que, por Sua Graça, nos escolhe e nos chama a sermos seus discípulos. E converter-se significa deixar que o Senhor viva e trabalhe em nós. Por este motivo, quando os cristãos de diferentes Igrejas escutam juntos a Palavra de Deus e tratam de a pôr em prática, dão passos realmente importantes em direcção à unidade. E não é só o apelo que nos une; nós também partilhamos a mesma missão: proclamar a todos as obras maravilhosas de Deus. Como São Paulo e como os fiéis a quem escreve São Pedro, nós também não podemos deixar de anunciar o Amor misericordioso que nos conquistou e transformou. Enquanto estamos no caminho rumo à plena comunhão entre nós, já podemos desenvolver múltiplas formas de colaboração, trabalhar juntos para promover a difusão do Evangelho. E caminhando e trabalhando juntos, nos apercebemos de que estamos unidos no nome do Senhor. A unidade se faz caminhando.
Neste Ano Jubilar Extraordinário da Misericórdia, tenhamos bem presente que não pode haver uma autêntica busca da unidade dos cristãos sem plenamente confiarmos na misericórdia do Pai. Em primeiro lugar, peçamos perdão pelo pecado das nossas divisões que são uma ferida aberta no Corpo de Jesus Cristo. Como Bispo de Roma e Pastor da Igreja Católica, quero invocar a misericórdia e o perdão para os comportamentos não evangélicos por parte dos católicos aos cristãos das outras Igrejas. Ao mesmo tempo, convido todos os irmãos e irmãs católicos a perdoar, se hoje ou no passado, foram ofendidos por outros cristãos. Nós não podemos apagar o que foi, mas não vamos permitir que o peso das culpas do passado continue a contaminar os nossos relacionamentos. A misericórdia de Deus vai renovar as nossas relações.
Neste clima de intensa oração, saúdo fraternalmente a Sua Eminência, o Metropolita Gennadios, representante do Patriarcado Ecuménico de Constantinopla, Sua Graça David Moxon, representante pessoal em Roma do arcebispo de Canterbury e todos os representantes das diversas Igrejas e Comunidades eclesiais de Roma aqui reunidos esta noite. Com eles nós passamos pela Porta Santa desta Basílica para recordar que a única porta que nos conduz à salvação é Jesus Cristo, nosso Senhor, o rosto misericordioso do Pai. Dirijo também uma cordial saudação aos jovens ortodoxos e ortodoxos orientais que estudam cá, em Roma, com o apoio da Comissão para a Colaboração Cultural com as Igrejas Ortodoxas que trabalha no Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos assim como aos alunos do Instituto Ecuménico de Bossey, em visita a Roma para aprofundar o seu conhecimento da Igreja Católica.
Queridos irmãos e irmãs, unamo-nos à oração que Jesus Cristo dirigiu ao Pai: "Que todos sejam um [...] para que o mundo creia" (Jo 17, 21). A unidade é dom da misericórdia de Deus Pai. Aqui, junto ao túmulo de São Paulo, apóstolo e mártir, preservado nesta esplêndida Basílica, sentimos que o nosso humilde pedido é apoiado pela intercessão dos muitos mártires cristãos de ontem e de hoje. Eles responderam generosamente ao apelo do Senhor, eles deram fiel testemunho, com a sua vida, das maravilhas que Deus fez por nós e já experimentam a plena comunhão na presença de Deus Pai. Apoiados no seu exemplo - este exemplo que faz o ecumenismo de sangue - e confortados pela sua intercessão, dirigimos a Deus a nossa humilde oração.



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5.º – Tempo de Poesia

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sábado, 23 de janeiro de 2016

10-01-2016 » Homilia do Papa Francisco sobre o Baptismo do Senhor

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Capela Sistina
domingo, 10 de Janeiro de 2016
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 Quarenta dias após seu nascimento, Jesus Cristo é levado ao Templo. Maria e José levaram-no para apresentá-lo ao  Senhor Deus.
Hoje, na festa do Baptismo do Senhor, os pais trazem os seus filhos para que recebam o baptismo, para receber o que haveis pedido no início, quando eu fiz a primeira pergunta: "A fé. Eu quero a fé para o meu filho ". E assim a fé é transmitida de uma geração à outra como uma corrente, ao longo do tempo.
Estes meninos e meninas, com o passar dos anos, vão estar no vosso lugar com os seus filhos – os vossos netos - e pedirão a mesma coisa: a fé. A fé que nos dá o Baptismo.
A fé que hoje o Espírito Santo traz ao coração, à alma, à vida destes vossos filhos.
Vós pedistes a fé. A Igreja, quando vos entregar a vela acendida, vos pedirá que sejais os garantes da fé destas crianças.
E por fim, não vos esqueçais que o maior legado que podeis dar aos vossos filhos é a fé. Fazei com que eles não a percam, fazei-a crescer neles e deixai-lhes a fé também como herança.
Hoje, neste dia de felicidade para todos vós, desejo muito que sejais capazes de fazer crescer estas crianças na fé e que a maior herança que eles recebam de vós seja exactamente a fé.
Só um aviso: quando uma criança chora porque está com fome, às suas mães lhes digo: Se o seu filho está com fome, dê-lhe de comer aqui com toda a liberdade.

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domingo, 17 de janeiro de 2016

06-01-2016 » Homilia do Papa Francisco sobre a EPIFANIA DO SENHOR

Venho partilhar convosco as homilias do Santo Padre que nos entusiasmam a todos. Bom ano!

HOMILIA DO PAPA FRANCISCO
Basílica Vaticana 
Quarta-feira, 6 de Janeiro de 2016


 As palavras do profeta Isaías, dirigidas à cidade santa de Jerusalém, convidam a levantar-nos, a sair – a sair dos nossos fechamentos, a sair de nós mesmos – para reconhecermos a luz esplendorosa que ilumina a nossa existência: «Levanta-te e resplandece, Jerusalém, que está a chegar a tua luz! A glória do Senhor amanhece sobre ti!» (60, 1). A «tua luz» é a glória do Senhor. A Igreja não pode iludir-se de brilhar com luz própria; não pode! Lembra-o Santo Ambrósio com uma bela expressão em que usa a lua como metáfora da Igreja: «Verdadeiramente como a lua é a Igreja (...) brilha, não com luz própria, mas com a de Cristo. Recebe o seu próprio esplendor do Sol de Justiça, podendo assim dizer: “Já não sou eu que vivo, é Cristo vive em mim”» (Exameron, IV, 8, 32). Cristo é a luz verdadeira que ilumina e a Igreja, na medida em que permanece ancorada n’Ele, na medida em que se deixa iluminar por Ele, consegue iluminar a vida das pessoas e dos povos. Por isso, os Santos Padres reconheciam, na Igreja, o «mysterium lunae».
Temos necessidade desta luz que vem do Alto para corresponder coerentemente à vocação que recebemos. Anunciar o Evangelho de Jesus Cristo não é uma opção que podemos fazer de entre muitas nem é uma profissão. Para a Igreja ser missionária não significa fazer proselitismo; para a Igreja ser missionária equivale a exprimir a sua própria natureza: ser iluminada por Deus e reflectir a sua luz. Este é o seu serviço. Não há outra estrada. A missão é a sua vocação: fazer resplandecer a luz de Cristo é o seu serviço. Quantas pessoas esperam de nós este serviço missionário porque precisam de Jesus Cristo, precisam de conhecer o rosto do Pai!
Os Magos, de que nos fala o Evangelho de Mateus, são um testemunho vivo de como estão presentes por todo o lado as sementes da verdade, pois são dom do Criador que a todos chama a reconhecê-Lo como Pai bom e fiel. Os Magos representam as pessoas, dos quatro cantos da Terra, que são acolhidas na casa de Deus. Na presença de Jesus, já não há qualquer divisão de raça, língua e cultura: naquele Menino, toda a humanidade encontra a sua unidade. E a Igreja tem o dever de reconhecer e fazer surgir, de forma cada vez mais clara, o desejo de Deus que cada um traz dentro de si. Este é o serviço da Igreja com a luz que ela reflecte: fazer surgir o desejo de Deus que cada um traz dentro de si. Como os Magos, ainda hoje, há muitas pessoas que vivem com o «coração inquieto», continuando a questionar-se sem encontrar respostas certas (a inquietação nasce do Espírito Santo que se move nos corações). Também elas andam à procura da luz que indica a estrada para Belém.
Quantas estrelas existem no céu! E todavia os Magos seguiram uma diferente, uma nova, que – segundo eles – brilhava muito mais. Longamente perscrutaram o grande livro do céu para encontrar uma resposta às suas questões (sentiam o coração inquieto) e finalmente a luz aparecera. Aquela luz mudou-os. Fez-lhes esquecer as ocupações diárias e puseram-se imediatamente a caminho. Deram ouvidos a uma voz que, no íntimo, os impelia a seguir aquela luz – é a voz do Espírito Santo que actua em todas as pessoas – e a luz guiou-os até encontrarem o rei dos judeus numa pobre casa de Belém.
Tudo isto é uma lição para nós. Hoje far-nos-á bem repetir a pergunta dos Magos: «Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo» (Mt 2, 2). Somos chamados, sobretudo num tempo como o nosso, a procurar os sinais que Deus oferece, cientes de que se requer o nosso esforço para os decifrar e assim compreender a vontade divina. Somos desafiados a ir a Belém encontrar o Filho e sua Mãe. Sigamos a luz que Deus nos oferece! É uma luz pequenina; o hino do Breviário diz-nos poeticamente que os Magos «lumen requirunt lumine». Aquela luz pequenina é a luz que irradia do rosto de Jesus Cristo, cheio de misericórdia e fidelidade. E quando chegarmos junto d’Ele, adoremo-Lo com todo o coração e ofereçamos-Lhe de presente a nossa liberdade, a nossa inteligência, o nosso amor. A verdadeira sabedoria esconde-se no rosto deste Menino. É aqui, na simplicidade de Belém, que a vida da Igreja encontra a sua síntese. Aqui está a fonte daquela luz que atrai a si toda a pessoa no mundo e orienta o caminho dos povos pela senda da paz.


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sábado, 2 de janeiro de 2016

Mensagens para o NATAL em 'passo-a-rezar.net'


25-12-2015
Bom dia
Hoje a porta abre-se! Hoje é o grande dia! Um dia de festa, de alegria, de luz! Uma luz que brilha de forma intensa porque o Menino acabou de chegar! Com um sorriso digamos “Glória a Deus nas alturas!”.

Como vivemos este Natal? Sentimo-nos diferentes? Estamos mais felizes?
Menino Jesus,
Hoje é o grande dia,
é o dia em que Te abrimos a porta.
O dia em que recebemos
o maior presente da nossa vida: Tu!
Tu és importante na nossa vida.
Precisamos de Ti sempre a nosso lado.
Se não, fazemos coisas sem sentido.
Tu, Salvador, vieste para salvar o mundo
e animar-nos,
neste dia e sempre.
Abrimos-Te a porta e dizemos-Te: 
ENTRA!
Ámen.
Terminamos esta novena de Natal, agradecendo a Deus pela prenda que nos deu: o seu Filho, que é sinal de esperança segura para as famílias, principalmente as que mais sofrem. Vamos fazê-lo, participando em conjunto na Eucaristia. No final da Missa (ou depois em casa), beijemos a imagem do Menino Jesus e digamos: “Quero ter-Te sempre no coração”.
24-12-2015
Bom dia
A agitação é grande. Ainda vamos a correr comprar algo que falta para a nossa ceia de logo. Ou aquela prenda de que nos esquecemos porque não programamos atempadamente a lista de todas as prendas. Mas vamos também parar para rezar e preparar o nosso coração... porque a porta está quase a abrir-se...
No meio desta agitação, somos capazes e temos coragem de ficar em silêncio? De nos escutarmos a nós próprios? De escutar o nosso coração?

Senhor Jesus,
deixa-nos ouvir o silêncio da tua voz
para que possamos parar 
e pensar em rezar e louvar-Te.
Ajuda-nos a escutar-Te 
e a escutar o nosso coração
para reflectir e preparar 
a festa que se aproxima.
Queremos estar a sós Contigo 
durante algum tempo.
Para percebermos realmente 
o que é o teu Nascimento.
Queremos que Tu nos guies até lá.
Vem, Jesus, vem...
Ámen.
Fomos capazes de fazer silêncio. Agora escolhemos uma música (instrumental) de Natal para ouvirmos em família. Em roda, sentados no chão, junto ao presépio, ouvimo-la em silêncio. No final, numa folha colocada no meio, cada um escreve uma palavra, sintetizando aquilo que sentiu neste momento de encontro com Deus.
23-12-2015
Bom dia
O Natal está associado à solidariedade. Nesta época do ano, multiplicam-se as iniciativas que convidam à partilha com os mais desfavorecidos. Em pleno Ano da Misericórdia, tenhamos presentes duas das obras de misericórdia corporais: “dar de comer a quem tem fome” e “dar de beber a quem tem sede”.
Já colaborámos com alguma ajuda concreta para que alguém tenha um Natal melhor? Limitamos a nossa partilha a esta época do ano?
Jesus, 
concede-nos a graça 
de pensar mais em Ti.
Queremos que nos dês paz.
E Te sintas bem recebido 
quando bateres à nossa porta.
Queremos que o nosso Natal seja feliz 
a pensar mais em Ti 
e não tanto nas prendas.
E que nos ajude a perceber melhor 
a importância de ajudar quem precisa.
No Natal e durante todo o ano.
Ámen.
Pensando nas famílias que mais sofrem e que têm necessidades durante todo o ano e não apenas na quadra natalícia, vamos escolher uma instituição/família/pessoa a quem ajudar noutra época do ano. Marcamos um dia no calendário para concretizar essa ajuda e pomos uma lembrança no telemóvel para não nos esquecermos, para passarmos das palavras à acção.
22-12-2015
Bom dia
Como o tempo passa rápido! Ainda há pouco começámos esta novena de Natal e já estamos no sexto dia. Como têm sido belos estes momentos de oração em família, de encontro com um Amigo em Quem podemos confiar plenamente, de encontro com Jesus Cristo, o nosso melhor Amigo.

Jesus Cristo é um Amigo em quem confiamos plenamente? A quem dizemos “obrigado” com frequência? Ou apenas nos lembramos d'Ele quando vivemos momentos de aflição?

Senhor Jesus,
muitos jovens dizem 
que os seus melhores amigos são os seus colegas 
e não se lembram de Ti.
Só “precisam” de Ti quando lhes convém 
e não se lembram que Tu és o melhor Amigo deles.
Senhor Jesus Cristo,
já que és o nosso melhor Amigo,
dá-nos a confiança para acreditarmos em Ti 
e termos mais razões para Te abrir a porta 
e deixar-Te entrar 
para animar toda a gente.
Ámen.
Pensamos em alguém que consideramos ser um amigo da nossa família. Vamos ter com ele pessoalmente e desejar-lhe um Santo e Feliz Natal e dizer-lhe “obrigado por seres amigo da nossa família”. Se não for possível, transmitimos essa mensagem através de uma chamada telefónica ou de uma vídeochamada (não de um mail ou sms), para que seja possível ouvir a voz de todos os elementos da família.
21-12-2015
Hoje é preciso ter coragem para falar de alegria, é necessário sobretudo fé! O mundo está assolado por tantos problemas, o futuro obscurecido por incógnitas e receios. Contudo o cristão é uma pessoa jubilosa e a sua alegria não é algo superficial e efémero, mas profundo e estável porque é uma dádiva do Senhor que enche a vida. A nossa alegria deriva da certeza de que «o Senhor está próximo» (Fl 4, 5): está próximo com a sua ternura, com a sua misericórdia, com o seu perdão e o seu amor.
ANGELUS
Papa Francisco, 13.12.2015
20-12-2015
Bom dia
À medida que se aproxima o grande dia, a ansiedade aumenta. Por um lado queremos correr ansiosamente ao encontro do Menino Jesus; por outro, parece que não conseguimos avançar. Ouvimos bater à porta e sentimos que algo nos impede de a abrir.
Quais os medos que não nos deixam viver livremente a nossa relação com Deus? Porque é que às vezes nos sentimos tentados a afastarmo-nos d'Ele?
Senhor Jesus Cristo,
ajuda-nos a conseguir abrir a porta
sem medo algum, sem receios;
a dizer “entra Jesus, vem para salvar o mundo”.
Ajuda-nos a não duvidar de Ti nem de Deus 
e a viver uma boa relação 
Contigo e com Ele.
Ajuda-nos a superar as dificuldades, 
nomeadamente o medo e o receio
que não são bons para nós.
Faz-nos pensar duas vezes antes de fazer alguma coisa 
para que possamos guiar-nos mais por Ti.
Ámen.
Vamos fazer um jogo em família. Escrevemos o nome de cada um dos elementos num papel. Cada pessoa escolhe um papel/nome. Dirigindo-se a essa pessoa, pede-lhe desculpa por algo que tem perturbado a relação entre ambos.
19-12-2015
Bom dia
Hoje abrimos a porta do nosso coração para pensar nas pessoas e nas coisas que nos fazem felizes. Na nossa família, todos somos diferentes, todos temos qualidades e defeitos. Apesar dessas diferenças, sentimo-nos felizes uns com os outros. E sabemos que essa felicidade é o caminho da verdade.
Já alguma vez paramos, nem que fosse por alguns minutos, para pensar nas pessoas que nos fazem felizes? E já pensamos naquilo que contribui para a nossa felicidade?
Senhor Jesus Cristo,
agradecemos-Te hoje
os momentos de felicidade 
que passamos em família.
As alegrias e aventuras que vivemos,
as brincadeiras que partilhamos, 
os sorrisos e mimos que trocamos.
A vida que vamos construindo todos juntos.
Obrigado também pela felicidade
que Tu vais trazendo, cada dia, à nossa vida.
Porque essa felicidade 
é a riqueza verdadeira
que queremos que perdure 
nos nossos corações.
Ámen.
Em família, pensamos numa actividade no exterior que todos gostamos de fazer... ou num local que gostaríamos de visitar. Saímos à rua e vamos concretizar este propósito ou marcamos já um dia na agenda para o pôr em prática. Deixamos os telemóveis em casa porque queremos estar estes minutos verdadeiramente em família.
18-12-2015
Bom dia
Aproxima-se o dia em que o nosso melhor Amigo vai bater à porta! Queremos tanto que Jesus Cristo venha ao nosso encontro! Preparemos o nosso coração para O receber, agradecendo esta vinda e esta amizade sem fim.
Como costumamos receber os amigos que nos visitam? Como vamos receber Jesus?
Senhor Jesus Cristo,
neste dia queremos agradecer-Te
o quanto gostas de nós,
o quanto tens ajudado a nossa família
a crescer na união, no amor, 
na solidariedade, na partilha.
Queremos que estes momentos de oração
nos ajudem a preparar o coração para Te receber, 
pois és o convidado mais importante
que vai estar connosco este Natal.
Esperamos ansiosamente o momento 
em que Te vamos abrir a porta
para entrares e ficares connosco.
Ámen.
Jesus Cristo nasceu para nos libertar e esse Nascimento é sinal de esperança para todos, particularmente os que mais sofrem. Vamos pensar em alguém doente. Rezemos por essa pessoa, mencionando o seu nome e, se possível, vamos pessoalmente levar-lhe uma palavra de ânimo. 
17-12-2015
Bom dia
Truz, truz, truz... Estão a bater à porta! Quem será que vem aí? Preparemo-nos para acolher a novidade. Em nossas casas e nos nossos corações. Durante estes dias, o Espírito Santo vai convidar-nos a amar e a rezar sobretudo em família. Aceitamos o convite?
Costumamos preparar o Natal rezando em família? Ou temos sobretudo em atenção o aspecto exterior da festa?
Senhor Jesus,
hoje quisemos reunir a família

para este momento de oração.
Nem sempre rezamos juntos, 
mas nestes dias em que nos preparamos para o Natal
queremos meditar 
no verdadeiro sentido desta celebração: 
o teu Nascimento.
Ajuda-nos a não pensar apenas 
em enfeites, em prendas ou na ceia.
Ajuda-nos a viver melhor 
o Natal em família.
Ámen.
Este mês, o Papa Francisco pede que rezemos pelas famílias, sobretudo as que mais sofrem. Vamos desligar a televisão, os telemóveis e outros aparelhos electrónicos. Em família, escrevemos uma prece pelos que mais sofrem e colocamo-la junto ao presépio para que o Nascimento do Menino Jesus seja sinal de esperança para todos.
15-12-2015
Aproxima-se o Natal, o nascimento, a vinda do Deus Menino à vida de cada um de nós. O Filho Menino que contemplamos no presépio e nos apresenta o modelo mais inspirador de família.
A partir da riqueza do presépio e da simplicidade da Sagrada Família de Nazaré, o Apostolado da Oração (AO), o Click To Pray e o Passo-a-Rezar prepararam uma novena para ajudar as famílias a viverem o Natal de uma forma mais autêntica.
A iniciativa, diferente e original, vai de encontro à Intenção pela Evangelização do Papa Francisco para o mês de Dezembro: «para que as famílias, de modo particular as que sofrem, encontrem no nascimento de Jesus Cristo um sinal de esperança segura».
Da família de Nazaré nascem as lições para o quotidiano das famílias de hoje. Também Maria, José e Jesus Cristo viveram muitas crises e dificuldades, mas souberam sempre ultrapassá-las com amor, trabalho e oração. As premissas essenciais e sempre actuais para que qualquer família se realize no amor, na união e na doação aos outros.
A novena decorre de 17 a 25 de dezembro, através de e-mail e do facebook do AO, Click To Pray e Passo-a-Rezar. Todos os dias receberá uma oração e um desafio. Cada dia um tema e uma proposta diferentes, apresentados num marcador, cuja imagem pode ser descarregada, recortada e colocada na porta. Na porta de casa, do quarto, da sala... onde for mais evidente e apropriado para a família rezar, em conjunto, o Natal.
No sentido de tornar a novena mais dinâmica e interactiva, propomos que partilhe os sentimentos, as orações, as acções praticadas ao longo destes dias no mural das Intenções do Papa, no site do Click To Pray.
É simples! Veja como funciona:
09-12-2015
Entrar por aquela Porta significa descobrir a profundidade da misericórdia do Pai que a todos acolhe e vai pessoalmente ao encontro de cada um. É Ele que nos procura, é Ele que nos vem ao encontro. Neste Ano, deveremos crescer na convicção da misericórdia. Que grande injustiça fazemos a Deus e à sua graça, quando se afirma, em primeiro lugar, que os pecados são punidos pelo seu julgamento, sem antepor, diversamente, que são perdoados pela sua misericórdia! E assim é verdadeiramente. Devemos antepor a misericórdia ao julgamento e, em todo o caso, o julgamento de Deus será sempre feito à luz da sua misericórdia. Por isso, oxalá o cruzamento da Porta Santa nos faça sentir participantes deste mistério de amor, de ternura. Ponhamos de lado qualquer forma de medo e temor, porque não se coaduna em quem é amado; vivamos, antes, a alegria do encontro com a graça que tudo transforma.
Santa missa e abertura da Porta Santa
Papa Francisco, 08.12.15
26-11-2015
A palavra advento não significa espera, como é tão comum ouvirmos, mas é a tradução da palavra grega parusia, que quer dizer presença começada do próprio Deus”.
Papa Bento XVI
18-11-2015
Existem lugares no mundo onde nunca se fecham as porta à chave, mas há tantos outros onde se tornou normal ter as portas blindadas. Embora compreensível, não deixa de ser um mau sinal! Não devemos render-nos à ideia de aplicar este sistema à vida da família, da cidade, da sociedade e, menos ainda, à vida da Igreja. Seria terrível! Uma Igreja inospitaleira, tal como uma família fechada em si mesma, atraiçoa o Evangelho e desertifica o mundo. É que nós somos os guardiões e os servos da Porta de Deus que é o Senhor Jesus Cristo. Se o guardião ouve a voz de Jesus, então abre e faz entrar as ovelhas todas que Ele traz, incluindo as que se extraviaram nos bosques e que o bom Pastor procurou até encontrar e trouxe aos ombros para o redil. Não é o guardião que escolhe as ovelhas, mas o bom Pastor. A Igreja é a porteira da casa do Senhor, não a patroa. Assim deve ser reconhecida a Igreja por toda a Terra: como a guardiã de um Deus que bata à porta, como a recepcionista de um Deus que não te fecha a porta com a desculpa de que não és de casa.
Papa Francisco (Audiência geral, 18.11.2015)
06-11-2015
A palavra do Senhor ressuscitado e vivo indica-nos, também a nós hoje, o caminho para alcançar a verdadeira felicidade, a vereda que conduz para o Céu. Trata-se de um caminho difícil de compreender porque vai contra a corrente; contudo o Senhor diz-nos que, quem percorre esta estrada é feliz, mais cedo ou mais tarde será feliz.
Papa Francisco (Todos os Santos, Nov 2015)
23-10-2015
Somente acolhendo o amor do Senhor com gratidão humilde poderemos libertar-nos da sedução dos ídolos e da cegueira das nossas ilusões. O dinheiro, o prazer e o sucesso deslumbram, mas depois decepcionam: prometem a vida, mas causam a morte. O Senhor pede-nos que nos desapeguemos destas falsas riquezas para entrar na vida verdadeira, na vida plena, autêntica, luminosa.
Papa Francisco (Out 2015)
06-10-2015
"A Igreja é chamada a viver a sua missão na caridade que não aponta o dedo para julgar os outros, mas – fiel à sua natureza de mãe – sente-se no dever de procurar e cuidar dos casais feridos com o óleo da aceitação e da misericórdia; de ser «hospital de campanha» com as portas abertas para acolher todo aquele que bate, pedindo ajuda e apoio e mais, de sair do próprio redil ao encontro dos outros com amor verdadeiro para caminhar com a humanidade ferida, para a integrar e conduzir à fonte de salvação."
Papa Francisco (Homilia, Basílica Vaticana, Out 2015)
10-09-2015



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2.º – O Cemitério de Lagos
3.º – Lagos e a sua Costa Dourada
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